Erik Cardoso marca o novo recorde sul-americano dos 100 m rasos no 44º Troféu Brasil de Atletismo
31 de julho de 2025

São Paulo (SP) – O velocista paulista Erik Cardoso, do Sesi-SP, foi o grande nome no primeiro dia de disputa do 44º Troféu Brasil de Atletismo Interclubes Loteria Caixa, que está sendo realizado no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Na tarde desta quinta-feira, ele venceu a final com o tempo de 9.93, estabelecendo o novo recorde sul-americano e brasileiro dos 100 m. A vitória ainda garantiu ao atleta o índice para o Mundial de Atletismo de Tóquio, em setembro, e o 11º lugar no ranking da World Athletics.
São Paulo também festejou outro atleta no pódio da prova, com o segundo lugar de Felipe Bardi dos Santos, também do Sesi-SP, com a marca de 10.06, e o terceiro lugar de Vitor Hugo dos Santos, da AD Centro Olímpico, com 10.14.
“A gente trabalha duro. Lá em Santo André, dentro do SESI, que dá total estrutura para gente fazer um bom trabalho. Eu, Darci e a Rosana fazemos um bom trabalho lá. Graças a Deus, Nossa Senhora. Hoje, tivemos esse excelente resultado. Então agora é continuar se dedicando. E vamos para cima”, destacou Erik após a prova.
Vale destacar que em 28 de julho de 2023, Erik se tornou o primeiro brasileiro a correr o sub-10, ao fazer 9.97 (0.8) na final do Campeonato Sul-Americano disputado em São Paulo, na pista do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP).
Felipe Bardi, que detinha o recorde até hoje com 9.96, ressaltou o feito do companheiro de equipe. “Muito feliz por ele, pois saiu o índice dele na semifinal e depois venceu com recorde sul-americano e brasileiro. Estou passando a coroa para ele, pois conheço a história dele e sei o quanto ele queria isso. Estava buscando esse índice também e, graças a Deus, saiu. Vocês não têm noção de como estou feliz por ele. E é isso, menino”, disse.
Vitória no feminino
O atletismo de São Paulo também deu show nos 100 m rasos feminino, completando o pódio com três atletas do EC Pinheiros. A vitória foi de Ana Carolina de Jesus Azevedo, com 11.14, seguida por Gabriela Silva Mourão, com o mesmo tempo, e Lorraine Martins, com 11.35.
"Eu sabia que poderia ser uma final acirrada, mas eu entro sem medo, porque eu confio em mim e em quem me treina. Eu sabia que eu era a atleta a ser batida", disse a velocista, que tem como técnico Katsuhico Nakaya. Ana Carolina bateu o seu recorde pessoal na semifinal, quando correu 11.12.
Foto: Gustavo Alves /CBAt
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