HISTÓRIA DA FPA

Federação Paulista de Atletismo

História

A Federação Paulista de Atletismo foi fundada no dia 30 de janeiro de 1924. Até então o esporte - base estivera sob a supervisão da Associação Paulista de Esportes Atléticos - APEA, entidade dirigente do futebol "association " e que tutelava diferentes outras atividades esportivas não podendo dar ao atletismo um tratamento próprio . Esta auto-suficiência somente seria possível através da autonomia que vinha sendo pretendida e que se consolidou na reunião ocorrida naquela data convocada que fora pelo Dr. Antônio Prado Jr, então presidente do C.A Paulistano. Alem daquele ilustre homem publico, também compareceram à reunião os seguintes esportistas: Dr. Mário Teixeira de Freitas, pelo Clube de Regatas Tietê; Fares Dabague, do S.C Syrio; Guilherme Machado Kawall, do então S..C Germania, hoje E.C Pinheiros; Dr. Manoel Carlos Aranha , jornalista Dr. Américo Rego Neto e Amadeu da Silveira Saraiva.

Essa reunião teve por fim a aprovação do estatuto da entidade que se constituiria em conseqüência , cujo projeto fora elaborado por uma comissão formada pelos Drs. Antônio Prado Jr, Manoel Carlos Aranha e Américo Rego Neto. Aprovado o estatuto, o antigo presidente do clube do Jardim América declarou que nos termos de uma de suas disposições eram considerados clubes fundadores, os seguintes : C.A Paulistano, C.R Tietê, S.C Germania, S.C Syrio, Santos FC e Palestra Itália, hoje S.E Palmeiras.

Posteriormente , ou seja, em reunião levada a efeito no dia 17 de março de 1924, foi incluído no rol dos clubes fundadores o Clube Esperia. Em conseqüência, pertencem aquela categoria especial sete clubes que se beneficiam de poderes maiores que lhes permitem o exercício de uma supervisão julgada conveniente para sustentação dos princípios que motivaram a criação da entidade de administração do atletismo do Estado de São Paulo.

Naquela reunião de 30 de janeiro de 1924 foi eleita a empossada a primeira diretoria da nova entidade que se constituiu com os seguintes esportistas : Presidente, Dr. Manoel Carlos Aranha; 1º Vice-Presidente, Leduar Kneese; 2º Vice- Presidente, Dante Vagnotti; Secretário Geral, Dr. Américo do Rego Neto; 1º Secretário, Dr. Décio Ferraz Alvim; 2º Secretário, Antônio Moulatlet; Tesoureiro, Orion Lassen.

Em 1941 o governo Federal legislou sobre o desporto em nosso país e entre outras, através do Decreto-Lei nº 3199/41 considerou instituída desde então a Confederação Brasileira de Desportos - CBD, que passou a administrar diferentes modalidades desportivas e a Federação Paulista de Atletismo filiou-se ao seu Departamento de Desportos Terrestres.

Em 1977 o atletismo desmembrou-se da CBD e fundou a Confederação Brasileira de Atletismo - CBAT, entidade especializada à qual a Federação Paulista de Atletismo filiou-se, imediatamente.

Nos 78 anos de existência , a Federação Paulista de Atletismo revelou, sobretudo, a força do ideal que lhe proporcionou condições para resistir aos embates comuns às entidades dirigentes. Não fora a fé que alimentou a batalha de todos os dias e dificilmente teriam sido superados os tropeços que a cada passo se ofereceram para aqueles que em diferentes épocas responderam pelos destinos do atletismo de São Paulo.

Hoje, felizmente, melhores e mais amplas perspectivas se abrem para a atividade do esporte formal de rendimento, não-profissional, graças ao interesse revelado pelas autoridades públicas bem como das empresas, instituições de crédito, bancos e outros, que identificam nesse esplendido veículo de desenvolvimento de nossa cultura um dos mais valiosos recursos que permitirão sustentar o patriótico propósito de unidade e de indivisibilidade da Pátria.

Tais perspectivas ainda não se definiram em toda a sua extensão, porem, é inegável que é bem precisa a posição do esporte não-profissional como elemento de ordem e de disciplina no seu duplo aspecto, físico e espiritual. Novos rumos já se delinearam e na escalada que forçosamente assinalará a marcha ascensional de dirigentes de nosso atletismo, é certo que esta atividade exercerá função relevante no cumprimento dos grandes objetivos para o esporte em todas as suas formas e modalidades.

Cumprindo infatigavelmente ano após ano, o programa de sua atividade, a Federação Paulista de Atletismo permitiu que através de diferentes gerações de atletas fosse sustentada sua ascendência técnica de âmbito nacional cabendo-lhe o grande mérito de poder dispor de um patrimônio que a distinguem e que sobremaneira honra todos aqueles que direta ou indiretamente tanto fizeram por consegui-lo.

Os torneios internacionais a que concorreu, as competições regionais de que participou, revelaram a pujança de uma organização que fundamenta sua superioridade no cumprimento de uma filosofia de trabalho própria daqueles que conscientemente se identificaram com os deveres exigidos pelo interesse e pelo bem públicos.

Presidentes

PRESIDIRAM DURANTE ESSES 80 ANOS DE GLORIOSAS CONQUISTAS
  • 1924 - Manoel Carlos Aranha
  • 1925 - Américo Rego Neto
  • 1926 - Mário Teixeira de Freitas
  • 1926 - 1927 - Alberto Byington Jr.
  • 1928 - 1931 - 1935 - 1937 - Max de Barros Erhardt
  • 1932 - 1934 - Plínio Botelho do Amaral
  • 1937 - 1939 - Nelson Camargo
  • 1940 - 1941 - Victor Resse de Govêa
  • 1942 - 1943 - 1945 e 1946 - 1956 - Arlindo Pinto Nunes
  • 1966 - 1967 - Bindo Guida Filho, Olavo de Azevedo Sodré, Constâncio Vaz Guimarães, Cesar del Luchesi, Orlando Della Nina, Frontino Guimarães
  • 1968 - 1973 - Francisco Antônio Bianco
  • 1974 - 1981 - Evald Gomes da Silva
  • 1982 - 1984 - Sebastião Alberto Corrêa de Carvalho
  • 1985 - 1990 - Manoel Antônio Toledo Pires
  • 1991 - 2000 - Sérgio Luís Coutinho Nogueira
  • 2000 - 2004 e 2008 - 2012 Jose Antônio Martins Fernandes
  • 2012 - 2016 - Mauro Roberto Checkin
  • 2016 - 2018 - Mauro Roberto Checkin
  • 2019 - 2020 e 2020 - 2025 - Joel Lucas Vieira de Oliveira

    A falta de elementos hábeis que poderiam permitir a complementação da relação dos esportistas que em diferentes períodos presidiram a FPA decorre do incêndio que em 1967 envolveu a sua sede destruindo todo o seu arquivo.

  • Modalidades

    O Atletismo é o esporte que mais medalhas ganhou para o Brasil, em Olimpíadas e Jogos Pan-Americanos. Também nos Mundiais, nossos atletas têm subido no pódio. Muitas vezes, vimos a bandeira brasileira subir e ouvimos o hino nacional. Além do bicampeão olímpico Adhemar Ferreira da Silva, outros medalhas em Olimpíadas foram Joaquim Cruz, João Carlos de Oliveira, Nélson Prudêncio, José Telles da Conceição e Róbson Caetano, e ainda a equipe no revezamento 4 x 100m, em Atlanta, com Róbson, Arnaldo de Oliveira, André Domingos da Silva e Édson Luciano Ribeiro. João Carlos de Oliveira e Róbson Caetano são, ainda tricampeões da Copa do Mundo. Outros medalhas de ouro são Nélson Rocha dos Santos e Altevir Araújo (4 x 100m) e Sérgio Matias (4 x 400m) - as medalhas no revezamentos nossos atletas conseguiram formando nas seleções das Américas. Zequinha Barbosa foi campeão mundial indoor e subiu no pódio no Campeonato Mundial duas vezes. Abaixo você vai conhecer um pouco mais sobre as modalidades do atletismo.

    Saltos

    ALTURA

    Este evento não figura nos Jogos Antigos, mas foi comumente praticado pelos Celtas. A primeira competição foi organizada na Inglaterra, em 1940, e regimentada em 1965, onde cada competidor possuía três saltos em cada altura e a barra não poderia ser aumentada no caso do competidor derrubá-la. A altura de seis pés (1,83m) foi utilizada pela primeira vez por Marshall Brooks (Grã-Bretanha), em 1874, usando a técnica de um pé primeiro. As "tesouras" foram usadas pela primeira vez por William Page (EUA) em 1874, e prontamente acompanhadas pelo atalho oriental, desenvolvido por Michael Sweeney (EUA). George Horine foi a primeira pessoa a saltar 2,00m usando o girar oriental. Até 1936, as regras diziam que a barra transversal tinha que ser ultrapassada com um primeiro pé primeiro. Em 1941, Lester Steers (EUA) iniciou o estilo de cabeça, justificando os seus 2,11m. Além disso, mudanças nas regras limitaram a espessura permitida das solas dos tênis dos saltadores. Em 1968, Dick Fosbury (EUA) inventou o "flop", um salto atrasado acompanhado de uma corrida muito rápida e somente possível por causa da introdução de aterrissagem no colchão. Esse estilo passou a ser usado por todos os grandes saltadores desde 1978. Javier Sotomayor (Cuba) é o atual recordista mundial com a marca de 2,45m. O recorde atual é 49cm maior que o primeiro registrado por ele. A primeira competição feminina de Salto em Altura ocorreu em 1895, nos Estados Unidos. O evento estreou nas Olimpíadas de 1928, e, o primeiro recorde foi homologado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1932. As mulheres também usam vários estilos para saltar.

    DISTÂNCIA

    Há muito tempo faz parte das competições esportivas. Figurou nos Jogos de 708 AC como parte do Pentatlo. O evento moderno foi regularizado na Inglaterra e nos Estados Unidos em 1860: o levantar-vôo tinha que ser feito 20cm afastado da tábua dentro da marca de saibro. Até a década de 1920, a técnica foi considerada rudimentária, com as pernas dobradas embaixo do corpo imediatamente após o levantar-vôo, então estende-se e subseqüentemente põe as pernas abaixo do corpo novamente para a aterrissagem. Entre 1922 e 1927, William De Hart Hubbard (EUA), o primeiro campeão Olímpico negro e retentor do recorde mundial, introduziu adiante, com Robert Legendre (EUA), um movimento das pernas no ar. Variações disso e a mais simples técnica de "flutuar" são usadas até hoje. A primeira competição de salto em distância feminina aconteceu nos Estados Unidos em 1895. O primeiro recorde mundial feminino foi homologado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1928, enquanto o evento estreou nos Jogos Olímpicos somente em 1948, na Inglaterra.

    TRIPLO

    Os Celtas inventaram um estilo de três saltos numa ação contínua e isso foi regularizado até o fim do século XIX, primeiro pelos Irlandeses e depois pelos Americanos. Originalmente um vôo-vôo-salto, sendo primeiramente dois vôos com um mesmo pé, o Salto Triplo começou, depois de 1900, com a técnica vôo-passo-salto. Recordes femininos nas competições em ambiente fechado nos Estados Unidos datam de 1899, e, ainda que não tivesse reconhecimento oficial, o evento foi praticado regularmente, particularmente nos Estados Unidos, Rússia e China. O primeiro recorde mundial foi homologado em 1990 pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), e estreou em 1993 no Campeonato Mundial da IAAF de 1993.

    VARA

    Foi conhecido pelos velhos Gregos através de saltos por cima dos touros. Os Celtas usaram a vara, mas para competição em extensão. Esse evento iniciou uma competição vertical na Alemanha em torno de 1775, durante as competições de ginástica. Em 1889, os Americanos alteraram o movimento das mãos ao longo da vara e inventaram a técnica de reverter as pernas para cima. Em 1900, os bambús foram usados pela primeira vez, remanescendo o uso até 1942, e recebendo o encaixe onde a vara passou a ser introduzida. Em 1957, Bob Gutowski usou uma vara de alumínio para fazer o recorde mundial com a marca de 4,78m, o qual foi quebrado novamente em 1957 por Don Bragg (EUA), que usou uma vara de aço para chegar aos 4,80m. Neste período também houve introdução de colchões de aterrissagem, que aumentaram a segurança dos competidores. A vara de fibra de vidro, que permitiu maior flexão e revolucionou a técnica de saltar. O primeiro recorde mundial usando esse material foi marcado em 1961. Ainda que as performances femininas sejam registradas desde 1911, o evento foi levado a sério - com os Chineses na vanguarda - somente nos últimos anos. A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) passou a ratificar o recorde mundial feminino em 1995 e o primeiro campeonato internacional foi o Campeonato Europeu Indoor em 1996. O evento tem participação garantida nos próximos Campeonatos Mundiais Indoor.

    Pista e Rua

    VELOCIDADE

    São assim chamadas todas as provas em distância até 400m., inclusive. Podem ser realizadas em pistas com obstáculos ou em pistas livres (corridas rasas). Exigem maior explosão que fôlego.

    MEIO-FUNDO

    Abrangem as de 800 e 1500m. rasos. Técnica e capacidade de recuperação do fôlego são itens indispensáveis ao bom corredor. FUNDO Nas suas três modalidades - 5000, 10000 e 42195 m. - a resistência do corredor é fator essencial. A corrida de 42195 m. é a Maratona, que foi instituída nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna.

    OBSTÁCULOS

    De influência hípica, esta prova foi introduzida nos Jogos Olímpicos de 1900, em Paris. A distância atual desta corrida é de 3.000m - masculino e feminino - , e inclui 4 obstáculos secos e 1 obstáculo do fosso à cada volta da pista. Este último é o mais espetacular, de vez que o competidor devetrasnpor o obstáculo e saltar o fosso de 3,66m de comprimento.

    BARREIRAS

    São as realizadas em pistas com barreiras, nas distâncias de 100, 110 e 400 metros. Os atletas devem dominar técnica especial para manter o equilíbrio e o ritmo, ao combinar a ação de correr com a de saltar

    REVEZAMENTO

    São as corridas entre equipes de quatro atletas que devem cumprir, cada um deles, uma quarta parte do percurso. Ao término de sua parte, o atleta deve passar um bastão ao companheiro que lhe sucede. Há dois tipos de revezamento: o de 4 x 100 m., e o de 4 x 400 m. O momento da passagem do bastão é indicado por marcas na pista. O êxito dependerá de dois fatores principais: precisão na saída e na passagem do bastão.

    CROSS-COUNTRY

    Iniciou na Grã-Bretanha. O primeiro Campeonato Inglês aconteceu em 1876. As competições internacionais começaram em 1898 com uma disputa entre Inglaterra e França, enquanto em 1903 o Campeonato Internacional foi inaugurado. Este foi se desenvolvendo ao passar dos anos, particularmente até 1973, onde, sob jurisdição da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), foi renomeado para Campeonato Mundial de Cross Country. O evento tem sido, nos últimos anos, dominado pelos corredores Africanos. A Etiópia venceu a corrida masculina de 1981 a 1985 e Quênia vem triunfando até então. As Quenianas venceram 5 dos 6 campeonatos mundiais femininos disputados entre 1991 e 1996.

    Marcha Atlética

    A tradição surgiu nos séculos XII e XIII com o Inglês lacaio, que alternava corrida e caminhada como acompanhante de seus mestres treinadores em longas jornadas, o qual inspirou as primeiras competições de caminhadas realizadas entre 1775 e 1800, na Inglaterra. Essas competições duraram mais de 6 dias, posteriormente 24 horas, etc. Em 1886, a Marcha Atlética de 7 milhas foi introduzida nos campeonatos Britânicos. Em 1908, a marcha foi introduzida nos Jogos Olímpicos de Londres com 3500m e corrida de 10 milhas. Somente a corrida de 10 milhas foi mantida em 1912. Duas corridas estiveram novamente presentes nas Olimpíadas de 1920: 3km e 20km. Em 1924, somente a corrida de 10km foi mantida, entretanto, em virtude do grande número de irregularidades encontradas, todos os eventos de marcha foram eliminados dos jogos seguintes, em 1928. A marcha Olímpica foi reintroduzida em 1932 com a distância superior a 50km e em 1948, com os 10 e 20km. Em 1952, as distâncias Olímpicas masculinas foram os 20 e 50km. A marcha feminina teve o seu primeiro recorde homologado em 1932, na República Tcheca. As competições de 10km foram introduzidas em 1991 no Campeonato Mundial da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), e, nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, na Espanha.

    Rua

    Corridas de Rua , Maratonas e Ultramaratonas

    O boom da corrida foi na década de 1970, quando o médico norte-americano Kenneth Cooper difundiu seu famoso “Teste de Cooper”. Paralelamente, surgiram provas onde era permitida a participação popular junto com os corredores de elite, com cada grupo largando nos respectivos pelotões.

    Atualmente, o critério da Federação Internacional das Associações de Atletismo (IAAF) define as Corridas de Rua – provas de Pedestreanismo – como aquelas disputadas em circuitos de ruas, avenidas e estradas, com distâncias oficiais variando de 5km a 100km.

    Lançamento

  • DARDO Consiste numa haste metálica. Nas provas masculinas, seu peso total não pode exceder 800 g e o seu comprimento varia de 2,60 a 2,70 m. Seu diâmetro varia de 2,5 a 3 cm. Para as provas femininas, o peso total é 600 g, o comprimento varia de 2,20 a 2,30 m. e o diâmetro varia de 2 a 2,25 cm. O lançamento é feito de uma pista, onde o lançador corre cerca de quinze passadas.

    DISCO

    Os antigos Gregos descobriram este evento antes de qualquer outro. Eles usaram discos de pedra e depois de bronze com 2 e 6kg de peso e 21 e 34cm de diâmetro. Essa prova estreou nos Jogos Antigos em 708 AC. Em 1896, o disco foi incluído nos Jogos Olímpicos de Atenas. Os discos foram feitos em um suporte que media 60cm por 70cm. Na mesma época, os Suecos lançavam os discos de um quadrado de 2,5m. Em 1897, nos Estados Unidos, o evento transferido um círculo de diâmetro de 7 pés (2,13m), aumentado para 2,50m em 1908. O disco foi padronizado em 1907 para 2kg de peso e 22cm de diâmetro. Do lançamento estático de 1900, os estilos se desenvolveram através dos Nórdicos, que faziam movimentos rotacionais antes do arremesso. Em competições, esse estilo introduzido por Clarence Houser (EUA) em 1926, girando antes de cada lançamento. Nas competições eram usadas as duas mãos para o lançamento, mas, após a década de 1920, regulamentou-se o uso de uma mão apenas. Em 1954, o giro antes do lançamento foi introduzido oficialmente, o que possibilitou o aumento a velocidade de rotação. Os primeiro recordes femininos, com o disco pesando 1,25kg, aconteceram em 1914, nos EUA. Nesse mesmo ano, houveram competições em todo o mundo, mas com o disco pesando 1,5kg. O disco padrão de 1kg foi adotado nos Jogos Olímpicos de 1928, enquanto o primeiro recorde mundial foi ratificado em 1936 pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF).

    MARTELO

    Este evento, nascido de antigas tradições, inicialmente teve como estilo a corrida livre, no qual havia um martelo pesado (um ferro junto com uma bola de ferro fundido). Em seguida, foi introduzido o peso com diâmetro de 7 pés (2,13 m). Em 1887, o peso do martelo foi fixado em 7,26 kg com um arame entre 1,175m à 1,215m de comprimento. O estilo de lançamento lateral, mais freqüentemente usado, envolve três (ou quatro) rotações, iniciando o procedimento com a seqüência calcanhar-ponta do pé-calcanhar. A utilização de uma base concreta para martelo e o uso do tungstênio como material básico do mesmo aumentaram a velocidade de rotação. Em conseqüência disso, reduziu-se o diâmetro do mesmo (hoje o mínimo é 110mm), auxiliando no aumento da distância dos arremessos nos anos 50. A primeira competição feminina foi em 1931, na Espanha, mas, foi somente em 1982 que alguém lançou à distância de 40m. O martelo usado nas competições atuais pesa 4 kg, e, a Federação Internacional de Atletismo começou a homologar os recordes mundiais femininos em 1995

    Arremesso de Peso

    No século XVI, o rei Henry VIII celebrou as suas façanhas nas competições da corte com os lançamentos de peso e martelo, e, no século XVII, soldados Ingleses organizaram as competições de lançamento de bala de canhão. As regras da competição foram estabelecidas pela primeira vez em 1860, quando o lançamento tinha que ser feito de um quadrado com lados de 7 pés (2,13m). Isso foi alterado em 1906 por um círculo de 7 pés de diâmetro. O peso do chumbo foi fixado em 16 libras (7,257 kg). Os lançamentos com braço inclinado foram banidos para iniciar então uma nova técnica, arriscada, mas eficiente, onde colocava-se o chumbo no pescoço antes de lançar. A ação do passo lateral no círculo foi inventada nos Estados Unidos em 1876. Em 1951, Parry O'Brien (EUA) aperfeiçoou a nova técnica. Para uma posição inicial, olhando para trás do círculo, O'Brien girou 180 graus para mover-se na transversal do círculo antes de soltar o chumbo. Isto o ajudou a quebrar a marca dos 18m (e subseqüentemente os 19m). In 1976, Alexander Barychnikov criou a técnica rotacional, similar à usada no arremesso de disco, a qual se tornou cada vez mais popular. A competição feminina de lançamento de peso, onde o chumbo possui 4 kg, foi disputada pela primeira vez na França, em 1917. O primeiro recorde mundial foi homologado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1934, com o evento estreando em 1948 nos Jogos Olímpicos. Até 1927, as competições femininas também usavam chumbos pesando 5kg.

    Provas Combinadas

    Heptatlo

    O primeiro evento combinado para mulheres foi o Pentatlo, sendo a sua primeira competição na Alemanha, em 1928. Este compreendia as unidades arremesso de peso, salto em distância, 100m rasos, salto em altura e lançamento de dardo. Eram disputados em dois dias e julgados usando a tabela alemã de pontuação. Essas tabelas foram modificadas em 1933, 1954 e 1971. O Pentatlo recebeu novas provas, e, nos Jogos Olímpicos de 1964 foi nomeado como Heptatlo (1º dia: 100m com barreiras, arremesso de peso, salto em altura e 200m rasos; 2º dia: salto em distância, lançamento de dardo e 800m rasos) pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1981. Este evento faz parte das Olimpíadas desde 1984.

    Decatlo

    O Compreende 10 unidades: corridas rasas de 100 metros, 400 metros e 1.500 metros, corrida com barreiras de 110 m; lançamento de disco, peso e dardo; salto em altura, distância e com vara. Faz parte do programa dos Jogos Olímpicos desde 1912.

  • Clubes Fundadores

  • CA Paulistano
  • CR Tietê
  • SC Germânia
  • SC Syrio
  • Santos FC
  • Palestra Itália (hoje SE Palmeiras)